Janot denuncia Ciro Nogueira ao Supremo por corrupção
O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, denunciou ao Supremo Tribunal Federal (STF) o senador Ciro Nogueira, presidente nacional do Partido Progressista (PP), por lavagem de dinheiro e corrupção passiva dentro das investigações da Operação Lava Jato. O senador é acusado de solicitar e receber um total de R$ 2 milhões da empresa UTC Engenharia em troca de favorecimento à empreiteira em obras públicas de responsabilidade do Ministério das Cidades e do Estado do Piauí.
O procurador-geral acusa ainda Ciro Nogueira de fazer parte do grupo que liderava o esquema de corrupção envolvendo a Diretoria de Abastecimento da Petrobras. De acordo com a íntegra da denúncia, a acusação que pesa sobre o senador foi feita pelo presidente da UTC Engenharia, Ricardo Pessoa, em delação premiada. A denúncia informa que, entre fevereiro e março de 2014, o valor de R$ 1,4 milhão foi entregue na residência do senador, diretamente a um de seus auxiliares, Fernando Mesquita de Carvalho Filho, também acusado na denúncia.
O dinheiro em espécie teria sido repassado por Alberto Youssef, que gerenciava a contabilidade paralela da emprei-teira. Segundo as investigações, a outra parte da propina, no valor de R$ 475 mil, foi paga entre agosto e dezembro de 2014, por meio de contrato fictício de prestação de serviços advocatícios entre a UTC Engenharia e o escritório Hughes & Hughes Advogados Associados, representado por Fernando de Oliveira Hughes Filho, acusado na denúncia juntamente com o advogado Sidney Sá das Neves.
A acusação também sustenta que, ao longo de 2014, Ciro Nogueira recebeu pelo menos o valor de R$ 1.640.000 em valores em espécie e posteriormente depositou ou recebeu depósitos de parte dessa quantia de forma pulverizada em suas contas bancárias pessoais, como estratégia para evitar a identificação dos depositantes e a comunicação das operações ao Conselho de Controle de Atividades Financeiras (COAF), o que acabou de fato ocorrendo.
O procurador-geral da República pede na denúncia a condenação do senador Ciro Nogueira, por corrupção passiva e lavagem de dinheiro e de outras quatro pessoas. Rodrigo Janot pede ainda a decretação da perda dos bens e valores objeto de lavagem de dinheiro no valor de R$ 2 milhões e mais a reparação dos danos materiais e morais no valor de R$ 2 milhões. Pede ainda a decretação da perda da função pública para os condenados detentores de cargo ou emprego público ou mandato eletivo. (Com informações do MPF)
O procurador-geral acusa ainda Ciro Nogueira de fazer parte do grupo que liderava o esquema de corrupção envolvendo a Diretoria de Abastecimento da Petrobras. De acordo com a íntegra da denúncia, a acusação que pesa sobre o senador foi feita pelo presidente da UTC Engenharia, Ricardo Pessoa, em delação premiada. A denúncia informa que, entre fevereiro e março de 2014, o valor de R$ 1,4 milhão foi entregue na residência do senador, diretamente a um de seus auxiliares, Fernando Mesquita de Carvalho Filho, também acusado na denúncia.
O dinheiro em espécie teria sido repassado por Alberto Youssef, que gerenciava a contabilidade paralela da emprei-teira. Segundo as investigações, a outra parte da propina, no valor de R$ 475 mil, foi paga entre agosto e dezembro de 2014, por meio de contrato fictício de prestação de serviços advocatícios entre a UTC Engenharia e o escritório Hughes & Hughes Advogados Associados, representado por Fernando de Oliveira Hughes Filho, acusado na denúncia juntamente com o advogado Sidney Sá das Neves.
A acusação também sustenta que, ao longo de 2014, Ciro Nogueira recebeu pelo menos o valor de R$ 1.640.000 em valores em espécie e posteriormente depositou ou recebeu depósitos de parte dessa quantia de forma pulverizada em suas contas bancárias pessoais, como estratégia para evitar a identificação dos depositantes e a comunicação das operações ao Conselho de Controle de Atividades Financeiras (COAF), o que acabou de fato ocorrendo.
O procurador-geral da República pede na denúncia a condenação do senador Ciro Nogueira, por corrupção passiva e lavagem de dinheiro e de outras quatro pessoas. Rodrigo Janot pede ainda a decretação da perda dos bens e valores objeto de lavagem de dinheiro no valor de R$ 2 milhões e mais a reparação dos danos materiais e morais no valor de R$ 2 milhões. Pede ainda a decretação da perda da função pública para os condenados detentores de cargo ou emprego público ou mandato eletivo. (Com informações do MPF)
Senador Ciro Nogueira, denunciado pela Lava Jato |
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