Polícia Federal pede ao STF o indiciamento de Ciro Nogueira
A Polícia Federal encaminhou ao Supremo Tribunal Federal pedido de indiciamento do senador piauiense Ciro Nogueira, presidente nacional do PP, e mais quatro pessoas, informou o site da revista Época na noite de sexta-feira (www.revistaepoca.com). Ciro é acusado de receber R$ 2 milhões em propina da construtora UTC, em 2014, em troca de favorecê-la com contratos de obras públicas.
Os investigadores querem que Ciro Nogueira responda por corrupção passiva e lavagem de dinheiro. O ministro Teori Zavascki, do Supremo, pediu a opinião do Ministério Público antes de se manifestar. A matéria da revista, assinada pela jornalista Bárbara Lobato, diz que segundo os investigadores, "R$ 1,4 milhão foram transportados de São Paulo até as mãos de Nogueira em Brasília". Outros R$ 475 mil, diz ainda a matéria, "foram repassados por meio de um escritório de advocacia da capital federal, que até abriu uma conta bancária para isso".
Segundo ainda a matéria, Ciro Nogueira, que disputava a eleição de senador naquele enao, cobrava pressa nos repasses. O último deles, agendado para novembro de 2014, não foi feito porque Ricardo Pessôa, dono da UTC, foi preso na 7ª fase da Lava Jato. Ciro Nogueira é um dos mais influentes políticos no governo do presidente Michel Temer. Seu partido controla os ministérios da Saúde, Agricultura e a Caixa Econômica Federal. Os advogados dele esperam que o processo seja arquivado.
Em julho de 2015, policiais fizeram busca e apreensão na casa de Ciro Nogueira em Brasília, na Operação Politeia. A principal suspeita contra ele vinha da delação premiada do empreiteiro Ricardo Pessôa, dono da UTC. De acordo com ele, Nogueira pediu R$ 2 milhões à UTC. A justificativa é que precisava de dinheiro para ajudar um parente com problemas de saúde. "Diante da concordância de Ricardo Pessôa em pagar a quantia solicitada, Ciro Nogueira se mostrou agradecido, afirmando que 'haveria contrapartida' e que o empresário tinha que fazer obra no Piauí porque eles ainda iam crescer muito juntos", registrou a PGR.
Pessôa disse que a entrega de dinheiro era feita na casa do senador em Brasília -a mesma que recebeu a visita de policiais. Foram três entregas, totalizando R$ 1,4 milhão.
Quando a operação foi deflagrada, o advogado de Ciro Nogueira, Antônio Carlos de Almeida Castro, o Kakay, classificou a busca de invasiva. "O senador já falou, colocou à disposição da polícia o sigilo telefônico, bancário e fiscal. Vivemos uma época em que medidas invasivas se tornaram regra, não exceção. Ele já prestou depoimento".
Na época, Ciro Nogueira também divulgou nota à imprensa: "Com relação às afirmações feitas pelo delator Ricardo Pessôa divulgadas na imprensa, esclareço que as acusações são totalmente infundadas, sem base em qualquer prova e que confio plenamente que, ao final desse processo, a verdade irá vir à tona e corrigir a injustiça de que estou sendo vítima". (Com informações da revista Época)
Os investigadores querem que Ciro Nogueira responda por corrupção passiva e lavagem de dinheiro. O ministro Teori Zavascki, do Supremo, pediu a opinião do Ministério Público antes de se manifestar. A matéria da revista, assinada pela jornalista Bárbara Lobato, diz que segundo os investigadores, "R$ 1,4 milhão foram transportados de São Paulo até as mãos de Nogueira em Brasília". Outros R$ 475 mil, diz ainda a matéria, "foram repassados por meio de um escritório de advocacia da capital federal, que até abriu uma conta bancária para isso".
Segundo ainda a matéria, Ciro Nogueira, que disputava a eleição de senador naquele enao, cobrava pressa nos repasses. O último deles, agendado para novembro de 2014, não foi feito porque Ricardo Pessôa, dono da UTC, foi preso na 7ª fase da Lava Jato. Ciro Nogueira é um dos mais influentes políticos no governo do presidente Michel Temer. Seu partido controla os ministérios da Saúde, Agricultura e a Caixa Econômica Federal. Os advogados dele esperam que o processo seja arquivado.
Em julho de 2015, policiais fizeram busca e apreensão na casa de Ciro Nogueira em Brasília, na Operação Politeia. A principal suspeita contra ele vinha da delação premiada do empreiteiro Ricardo Pessôa, dono da UTC. De acordo com ele, Nogueira pediu R$ 2 milhões à UTC. A justificativa é que precisava de dinheiro para ajudar um parente com problemas de saúde. "Diante da concordância de Ricardo Pessôa em pagar a quantia solicitada, Ciro Nogueira se mostrou agradecido, afirmando que 'haveria contrapartida' e que o empresário tinha que fazer obra no Piauí porque eles ainda iam crescer muito juntos", registrou a PGR.
Pessôa disse que a entrega de dinheiro era feita na casa do senador em Brasília -a mesma que recebeu a visita de policiais. Foram três entregas, totalizando R$ 1,4 milhão.
Quando a operação foi deflagrada, o advogado de Ciro Nogueira, Antônio Carlos de Almeida Castro, o Kakay, classificou a busca de invasiva. "O senador já falou, colocou à disposição da polícia o sigilo telefônico, bancário e fiscal. Vivemos uma época em que medidas invasivas se tornaram regra, não exceção. Ele já prestou depoimento".
Na época, Ciro Nogueira também divulgou nota à imprensa: "Com relação às afirmações feitas pelo delator Ricardo Pessôa divulgadas na imprensa, esclareço que as acusações são totalmente infundadas, sem base em qualquer prova e que confio plenamente que, ao final desse processo, a verdade irá vir à tona e corrigir a injustiça de que estou sendo vítima". (Com informações da revista Época)
Ciro Nogueira: indiciamento pela Polícia Federal |
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