Operação da Gaeco prende ex-procurador e sua família
O Grupo de Atuação Especial em Combate ao Crime Organizado (GAECO) do Ministério Público Estadual deu cumprimento a doze mandados de prisão e busca e apreensão, dentre os quais prendeu parte da família do ex-procurador geral de Justiça do Piauí, Emir Martins Maia, seu filho Tiago Sauders Maia, sua nora Susyane Araújo Lima Sauders Maia e a ex-esposa Maria da Gloria. O ex-procurador foi denunciado por peculato, corrupção, formação de quadrilha e lavagem de dinheiro.
O coordenador do GAECO, promotor de Justiça, Rômulo Cordão, informou que na operação denominada Il Capo (O Chefe), apuraram que somente na folha de pagamento do MPE foram desviados mais de R$ 8 milhões pelo esquema.
A investigação apurou ainda que existiam duas folhas de pagamento no Ministério Público, uma que ia para o Tribunal de Contas do Estado, na prestação de contas, e a outra que era totalmente diferente, que ia para o banco, para que fosse efetuado o depósito em conta.
De acordo com o promotor, o esquema funcionava de diversas formas. Uma delas era incluindo na folha de pagamento do Ministério Público nomes de familiares que sequer tinha matrícula no órgão. Outra forma de atuação consistia no aliciamento de estagiário que recebiam salários de R$30 mil, quantia que era depois destinada as contas do ex-procurador.
O GAECO, acompanhado da Polícia, esteve nas residências do procurador Emir Martins em Teresina e em Picos. Foram apreendidos documentos e mídias, como computadores e notebooks. Emir Martins Filho geriu o MPPI de novembro de 2004 a novembro de 2008.
A Operação Il Capo foi de-flagrada a partir das investigações que teve como origem um relatório de Processo de Controle Administrativo lavrado pelo Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) em 2010. O relatório do CNMP, feito a partir de uma auditoria realizada na folha de pagamentos dos servidores públicos do MPPI, identificou desvio de dinheiro público no período de gestão de Emir Martins Filho.
Emir Martins há anos não mora mais no condominio Sum-mer Place. Ele mora no condomínio Aldebaran e a esposa dele faz um curso superior em Olinda, Pernambuco, de onde ele estava chegando quando a polícia, o prendeu.
O coordenador do GAECO, promotor de Justiça, Rômulo Cordão, informou que na operação denominada Il Capo (O Chefe), apuraram que somente na folha de pagamento do MPE foram desviados mais de R$ 8 milhões pelo esquema.
A investigação apurou ainda que existiam duas folhas de pagamento no Ministério Público, uma que ia para o Tribunal de Contas do Estado, na prestação de contas, e a outra que era totalmente diferente, que ia para o banco, para que fosse efetuado o depósito em conta.
De acordo com o promotor, o esquema funcionava de diversas formas. Uma delas era incluindo na folha de pagamento do Ministério Público nomes de familiares que sequer tinha matrícula no órgão. Outra forma de atuação consistia no aliciamento de estagiário que recebiam salários de R$30 mil, quantia que era depois destinada as contas do ex-procurador.
O GAECO, acompanhado da Polícia, esteve nas residências do procurador Emir Martins em Teresina e em Picos. Foram apreendidos documentos e mídias, como computadores e notebooks. Emir Martins Filho geriu o MPPI de novembro de 2004 a novembro de 2008.
A Operação Il Capo foi de-flagrada a partir das investigações que teve como origem um relatório de Processo de Controle Administrativo lavrado pelo Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) em 2010. O relatório do CNMP, feito a partir de uma auditoria realizada na folha de pagamentos dos servidores públicos do MPPI, identificou desvio de dinheiro público no período de gestão de Emir Martins Filho.
Emir Martins há anos não mora mais no condominio Sum-mer Place. Ele mora no condomínio Aldebaran e a esposa dele faz um curso superior em Olinda, Pernambuco, de onde ele estava chegando quando a polícia, o prendeu.
Agentes da PRF cumprem mandado na casa de ex-procurador |
Comentários
Postar um comentário