Acusado de provocar colisão que matou dois irmãos é preso

Moaci Moura da Silva Júnior, acusado de provocar um acidente de trânsito que culminou na morte de dois integrantes do coletivo cultural Salve Rainha e deixou uma terceira pessoal gravemente ferida, no dia 26 de junho, foi preso na última segunda-feira (24). O acusado se encontra na Casa de Custódia de Teresina. A defesa classifica a prisão como algo "inesperado".
O advogado de Moaci Júnior, Eduardo Faustino, trabalha para que seja a prisão seja revertida. "Ele se apresentou à Justiça ainda na sexta-feira (21), após a audiência de instrução. O tempo agora é de ajustar quais os planos iremos tomar, já que a prisão foi algo inesperado. Até a quinta-feira (27) nós conseguiremos reverter isso", disse.
O condutor do veículo que causou o crime de trânsito teve prisão preventiva decretada pela juíza Maria Zilnar Coutinho por descumprir medidas cautelares, bem como as que previam o seu comparecimento mensal ao Núcleo de Atenção ao Preso Provisório para dizer e justificar suas atividades.
A colisão pela qual Moaci está sendo acusado ocorreu na noite do dia 26 de junho. Conforme laudos periciais, Moaci Moura dirigia em alta velocidade (aproximadamente 100km/h), estava alcoolizado e invadiu o sinal vermelho quando colidiu contra o carro em que estavam as vítimas. Como resultado do acidente, Bruno Queiroz morreu na hora, seu irmão Júnior Araújo teve morte cerebral três dias depois e apenas o jornalista Jader Damasceno sobreviveu. Todas as vítimas são ligadas ao movimento cultural Salve Rainha.
Em sua decisão sobre a prisão do acusado, a juíza afirmou que "o acusado já dá fortes e inegáveis indícios de que, em liberdade, fatalmente se ocultará para impedir os atos processuais e a aplicação da Lei Penal".
A defesa de Moaci Júnior trabalha para que ela não vá a júri popular. Até sexta-feira (28), a juíza Maria Zilnar Coutinho deve dar a decisão. O advogado Eduardo Faustino optou por apresentar, em um prazo de cinco dias úteis, a alegação final do acusado, que não compareceu à audiência de instrução e julgamento realizada na sexta-feira (21).
"Não se trata de dolo dirigir em alta velocidade. Há divergências no laudo e na acusação. Não há nenhum exame de sangue e nem o uso do etilômetro que comprove que Moaci dirigia em estado de embriaguez", arrematou o advogado Eduardo Faustino.
Moaci foi preso nesta segunda-feira

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Wallem Mousinho se reúne com lideranças políticas em Guadalupe

Presidente do SINDSERM afirma que a prefeitura de Guadalupe não cumpre acordo para pagamento de salários atrasados

Governo propõe privatização da Eletrobras