Teresina diz não a reformas

Com uma estimativa de mais de 20 mil manifestantes por parte dos organizadores, a Greve Geral em Teresina parou ônibus, fechou o comércio, agências bancárias, escolas, universidades e até unidades de saúde. A mobilização aconteceu principalmente no Centro da cidade, com concentração na praça Rio Branco, por volta das 9 horas da manhã, e contou com a participação de caravanas de outros outras cidades, como Piripiri, Pedro II, Timon e Amarante. Em seguida, o protesto tomou de conta das ruas do centro comercial.  Na capital, o movimento foi considerado tranquilo, sem confrontos com a polícia.
Perto do meio-dia, a manifestação ficou concentrada no cruzamento da avenida Frei Serafim e rua Coelho de Resende. Por conta disso, o fluxo de veículos que já estava pequeno desde o início da manhã, praticamente parou. Antes da concentração na praça Rio Branco, os manifestantes atearam fogo em pneus em uma das faixas da Frei Serafim, no sentido zona Leste/Centro, o que fez com que muitas pessoas desistissem de dirigir em até o Centro.
Por causa da greve, algumas Unidades Básicas de Saúde não funcionaram por falta de profissionais, apenas os hospitais mantiveram o atendimento. Segundo informações da Fundação Municipal de Saúde, o funcionamento voltará ao normal na terça-feira, dia 2 de maio, e todas as consultas serão remarcadas. A FMS informou também que o ponto dos funcionários que faltaram não será cortado.
Com apitos, bombinhas, cartazes, carros de som e diversos alertas para os prejuízos à população causados pela proposta de Reforma da Previdência, a manifestação chamou a atenção das pessoas que estavam na principal avenida da capital e em outros pontos da cidade. 
Protesto contra reformas em Teresina

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