Lava Jato chega ao Piauí
O depoimento do executivo da Odebrecht Ambiental, Alexandre Barradas, diante de procuradores Federais no Rio Grande do Sul. Barradas, revelou que foi repassado ao prefeito de Teresina, Firmino Filho, por meio de um primo dele em Recife, identificado como Alberto, R$ 250 mil em caixa dois. Alexandre Barradas. Os dois, Firmino e Barradas teriam se encontrado durante um almoço no aeroporto de Brasília em 2012, quando Firmino teria pedido ajuda para sua campanha naquele ano. Segundo Barradas, o pagamento foi feito em Recife a um primo de Firmino a pedido do prefeito.
Segundo a delação do executivo, a negociação para o repasse do dinheiro foi feita no dia 23 de agosto. A Odebrecht queria, em contrapartida que o prefeito fosse um alidado na concessão dos serviços de água e esgoto da capital para a empresa. “Nós sabíamos que estávamos tratando com um candidato a prefeito e não Governo. Já tínhamos feito uma avaliação para ver as coisas e sabíamos das necessidades de Teresina. Falamos sobre saneamento, mas a empresa Agespisa é ligada ao Governo. Ele teria dificuldades para fazer qualquer tipo de ação. Ele não era o dono da empresa, que é estadual. Mas poderia bater, gritar e tentar mudar a situação, porque em Teresina saneamento é caótico”, comentou o delator.
Alexandre Barradas revelou que Firmino já tinha recebido doações da Odebrecht através do diretório nacional do PSDB. “Ele não era estranho à empresa. Ele estava no núcleo. E tinha recebido doações através do PSDB Nacional”. O delator continuou dizendo que a Odebrecht Ambiental já tinha analisado a situação de Teresina e constatado que as tarifas eram boas e dava para trabalhar. Apesar de ter uma situação muito ruim, tinha uma tarifa razoável e fizemos uma estimativa de investimentos de R$ 1,7 bilhão. A nossa equipe fez essa estimativa”, adiantou.
Na conversa, de acordo com Barradas, Firmino pediu ajuda, apesar de já ter recebido via PSDB. “Ele indicou um primo-irmão de Recife que me contataria. Não foi falado o valor, mas ficou claro que ele queria um aporte financeiro para a campanha dele. Naquele momento, ele não tinha muito a oferecer. Mas ele tentou tomar para o município o abastecimento de água e esgoto. Lá em muitos bairros não tem água e o esgoto é muito ruim”, relatou o ex-executivo da Odebrecht em depoimento no dia 15 de dezembro, no Rio Grande do Sul.
De acordo com o inquérito 6768, com a delação de Alexandre Barradas, o pagamento foi feito em Recife. Ele pessoalmente teve o contato com Alberto, primo de Firmino.
Segundo a delação do executivo, a negociação para o repasse do dinheiro foi feita no dia 23 de agosto. A Odebrecht queria, em contrapartida que o prefeito fosse um alidado na concessão dos serviços de água e esgoto da capital para a empresa. “Nós sabíamos que estávamos tratando com um candidato a prefeito e não Governo. Já tínhamos feito uma avaliação para ver as coisas e sabíamos das necessidades de Teresina. Falamos sobre saneamento, mas a empresa Agespisa é ligada ao Governo. Ele teria dificuldades para fazer qualquer tipo de ação. Ele não era o dono da empresa, que é estadual. Mas poderia bater, gritar e tentar mudar a situação, porque em Teresina saneamento é caótico”, comentou o delator.
Alexandre Barradas revelou que Firmino já tinha recebido doações da Odebrecht através do diretório nacional do PSDB. “Ele não era estranho à empresa. Ele estava no núcleo. E tinha recebido doações através do PSDB Nacional”. O delator continuou dizendo que a Odebrecht Ambiental já tinha analisado a situação de Teresina e constatado que as tarifas eram boas e dava para trabalhar. Apesar de ter uma situação muito ruim, tinha uma tarifa razoável e fizemos uma estimativa de investimentos de R$ 1,7 bilhão. A nossa equipe fez essa estimativa”, adiantou.
Na conversa, de acordo com Barradas, Firmino pediu ajuda, apesar de já ter recebido via PSDB. “Ele indicou um primo-irmão de Recife que me contataria. Não foi falado o valor, mas ficou claro que ele queria um aporte financeiro para a campanha dele. Naquele momento, ele não tinha muito a oferecer. Mas ele tentou tomar para o município o abastecimento de água e esgoto. Lá em muitos bairros não tem água e o esgoto é muito ruim”, relatou o ex-executivo da Odebrecht em depoimento no dia 15 de dezembro, no Rio Grande do Sul.
De acordo com o inquérito 6768, com a delação de Alexandre Barradas, o pagamento foi feito em Recife. Ele pessoalmente teve o contato com Alberto, primo de Firmino.
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