Secretários dizem que 2017 será um ano "muito difícil"

Os secretários estaduais da Fazenda, Rafael Fonteles, e da Administração e Previdência, Franzé Silva, avaliam que o próximo ano ainda será um período marcado pela contenção de despesas da máquina pública, cujo desafio será manter o equilíbrio entre receita e custeio das contas com previsão de crescimento real da economia local e nacional apenas no segundo semestre de 2017. "Vai continuar sendo um ano muito difícil, principalmente o primeiro semestre. A nossa expectativa é que a economia nacional reaja a partir do segundo semestre do ano que vem", disse Rafael Fonteles ao Diário do Povo.
Para Franzé, a grande dificuldade do próximo ano reside na indefinição do Governo Federal em adotar medidas voltadas para o crescimento econômico e ainda a instabilidade política gerada pelas novas delações de ex-executivos da empresa Odrebechet denunciando ministros de Estado e o próprio presidente Michel Temer (PMDB) por recebimento de doações ilegais de campanha eleitoral. "O grande desafio é manter esse equilíbrio (financeiro) e não vai ser fácil por conta que a crise política continua, sucessivos escândalos do governo (Michel) Temer colocam uma intranquilidade na economia brasileira. Ninguém sabe qual é o próximo desfecho e isso impede que os investimos venham a acontecer. Tantos os investimentos do empresa-riado nacional quanto a possibilidade de investimentos estrangeiros", afirmou o secretário de Administração ao DP.
Ele completa: "Isso deixa a economia travada e aqui para a equipe econômica, o governador (Wellington Dias) tem colocado que o desafio é manter o equilíbrio porque qualquer deslize a gente vai ter que resolver em 2017 como em 2016, com os recursos e com o equilibro de despesas e receitas do próprio Estado". O balanço feito pelos secretários é que o Estado alcançou as metas estabelecidas em 2016 e teve como resultado o cumprimento do cronograma de pagamento dos servidores sem atraso, incluindo o 13º salário que começo a ser pago na última sexta-feira, e funcionamento da máquina pública.
"O balanço foi de um ano que deu continuidade ao que nós implementamos a partir de janeiro de 2015, que era a questão da austeridade, redução da máquina pública e de criação de novas receitas. Nós fizemos o dever de casa e temos a certeza que conseguimos obter resultado positivo na nossa meta. É só analisar o cenário nacional e vê que o Piauí conseguiu cumprir bem o dever de casa", disse Franzé Silva.
Secretário Rafael Fonteles

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