Namorada de policial do Bope é indiciada como coautora no crime
A namorada do policial Claudemir Sousa, morto quando saía da academia na Zona Sul de Teresina, foi apontada pela Polícia Civil como coautora intelectual da morte do militar. Segundo o delegado Gustavo Jung, do Grupo de Repressão ao Crime Organizado (Greco), a mulher é diretora de uma unidade de saúde e mantinha um relacionamento amoroso ao mesmo tempo policial e o suspeito de ser o mandante do crime.
“Para a polícia, o crime está elucidado e as motivações seriam emocionais e profissionais, uma vez que ela tinha um relacionamento simultâneo com o policial e o suspeito de ser o mandante. A motivação profissional seria pelo fato de nas investigações foram encontrados indícios de que ela e o suposto mandante realizavam fraudes ao INSS. O receio dos dois é que o policial atrapalhasse de alguma forma o esquema, caso tomasse conhecimento”, disse o delegado Gustavo Jung, responsável pelo inquérito.
De acordo com o delegado, a mulher passou a ser investigada após prestar depoimento e apresentar contradições em sua fala. Em seu depoimento, ela negou relacionamento amoroso com o mandante do crime e confirmou ter namorado há dois anos o policial do Bope, mas terminou depois da convocação dele para a Força Nacional.
“Durante as investigações encontramos uma compra de passagem no nome dela e do mandante, agendada para um dia antes do crime. Eles iriam passar o fim de ano na cidade de Natal, Rio Grande do Norte. Ainda tinha uma outra passagem comprada pelos dois para a Europa, com data prevista para janeiro de 2017. Segundo investigações, ela e o Claudemir estavam organizando casamento para fevereiro e, inclusive, no dia do crime teria mandado fotos do apartamento que os dois iriam morar para uma irmã da vítima”, explicou o delegado.
A Polícia Civil do Piauí finalizou nessa quinta-feira (15) o inquérito policial que investiga a morte do policial do Batalhão de Operações Especiais da Polícia Militar do Piauí (Bope), Claudemir Sousa, de 32 anos. Além das sete pessoas suspeitas presas um dia após o crime, foram indiciadas a diretora de uma unidade de saúde de Teresina, namorada da vítima, e um instrutor de autoescola.
Depoimento de ex-namorada
A ex-namorada do policial Claudemir Sousa prestou depoimento na segunda-feira (12) no Grupo de Repressão ao Crime Organizado (Greco). Apontada como pivô do caso, ela negou relacionamento amoroso com o mandante do crime.
A ex-namorada do policial Claudemir Sousa prestou depoimento na segunda-feira (12) no Grupo de Repressão ao Crime Organizado (Greco). Apontada como pivô do caso, ela negou relacionamento amoroso com o mandante do crime.
Segundo o advogado Décio Solano, que faz a defesa da mulher, a sua cliente confirmou o namoro há dois anos com o policial do Bope, que terminou após a convocação dele para a Força Nacional.
Prisões
Um dia após o crime cinco homens suspeitos de participar da morte do policial e uma mulher que teria avisado os atiradores foram presos.
De acordo com o secretário de segurança, Fábio Abreu, um dos suspeitos usava tornozeleira eletrônica e a partir do monitoramento dele os policiais chegaram aos demais envolvidos no assassinato, inclusive, ao mandante, que é funcionário da Infraero. Também entre os presos está um taxista, apontado como o agenciador dos atiradores.
A sétima pessoa presa foi também no dia 7 e admitiu ter sido contratado para matar Claudemir Sousa e que receberia R$ 5 mil pelo serviço. A informação foi confirmada pelo capitão Paulo Silas, comandante da Companhia do Independente do Promorar.
Prisões
Um dia após o crime cinco homens suspeitos de participar da morte do policial e uma mulher que teria avisado os atiradores foram presos.
De acordo com o secretário de segurança, Fábio Abreu, um dos suspeitos usava tornozeleira eletrônica e a partir do monitoramento dele os policiais chegaram aos demais envolvidos no assassinato, inclusive, ao mandante, que é funcionário da Infraero. Também entre os presos está um taxista, apontado como o agenciador dos atiradores.
A sétima pessoa presa foi também no dia 7 e admitiu ter sido contratado para matar Claudemir Sousa e que receberia R$ 5 mil pelo serviço. A informação foi confirmada pelo capitão Paulo Silas, comandante da Companhia do Independente do Promorar.
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