Aliados pressionam Wellington pela chapa majoritária e proporcional

Uma ala do MDB se prepara para caso do deputado estadual Themístocles Filho não ser aceito como candidato a vice-governador na chapa de reeleição do governador Wellington Dias (PT). A base governista ainda não resolveu as questões na chapa majoritária com a vice e nem com a segunda vaga de senador. E enfrenta problemas também na composição para chapa proporcional, porque o PT quer lançar chapa pura, e os pequenos partidos querem uma chapinha, enquanto todos os demais partidos da base querem uma chapa única para evitar sobras.
“O Elmano teve uma longa conversa comigo. Dialogamos sobre a decisão de me retirar e de não ser o problema com relação a ideia do Themístocles Filho ser o vice. Agora, se houver um tergiversamento de Wellington, creio que haverá novidades. Me retirei para resolver a questão. Mas se não for possível, algo terá que acontecer”, comentou o vice-presidente do MDB, João Henrique Sousa, que desistiu de disputar uma candidatura própria pelo partido.
O deputado Themistocles Filho agradeceu a João Henrique (MDB) por ter desistido da candidatura própria.  "Só tenho a agradecer porque facilitou. A disputa dentro do diretório do MDB não era boa. Agora não vai ter mais essa disputa entre a gente. Ficou mais calmo e tranquilo", disse.
Ele comentou ainda sobre a possibilidade do Progressistas recuar da vaga de vice para que o MDB componha a chapa majoritária. "Acredito que dia 7 é uma data que todo mundo vai saber aonde cada cidadão vai estar filiado. A partir desse momento, o governador vai saber onde todo mundo vai estar. Temos que aguardar um pouco", disse o deputado.
O presidente do MDB no Piauí, deputado federal Marcelo Castro, confirmou a indicação de Themístocles para compor a chapa de Wellington, mas se mostrou contra a proposta do PT em lançar chapa pura para proporcional. Marcelo defende que seja uma chapa única para todos os aliados do Governo.
 “O MDB defende desde o primeiro instante chapa única. Porque é a maneira mais eficiente de se disputar uma eleição. Toda eleição, quando se faz os cálculos para preencher as vagas proporcionais, de deputado estadual e federal, sobra um número de votos. Digamos que sobraram 50 mil votos. O que acontece com esses votos que sobraram? São jogados fora. Então, se tem uma chapa só, tem uma sobra só. Se você pegar essas sobras, muitas vezes é suficiente para você eleger um deputado”, argumentou Marcelo Castro.

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