Privatização da Eletrobras Piauí pode atrasar após intervenção federal

O decreto de intervenção federal na segurança pública do Estado do Rio pode atrapalhar os planos de privatização da Eletrobrás, embora não tenha efeito direto sobre o processo. A prioridade no Congresso agora passa a ser a pauta da segurança pública. No último dia 8, acionistas aprovaram a proposta da privatização de seis distribuidoras administradas pela estatal, incluindo a do Piauí.

Questionado se o decreto iria causar atrasos no cronograma de votação do projeto de privatização da companhia, Maia disse apenas que a intenção “nunca foi votar o projeto em fevereiro ou março”. A previsão dele é que as discussões durem entre 40 e 60 dias na Câmara.

A privatização da companhia é um dos principais itens da pauta econômica de 2018, por conta do reforço de caixa para o Tesouro de, pelo menos, R$ 12 bilhões.

“O calendário do projeto de lei da Eletrobrás está tranquilo”, minimizou o deputado, que, antes da intervenção, previa que a proposta iria para votação no plenário em abril.
Embora o governo oficialmente ainda insista na reforma da Previdência, a privatização da Eletrobrás passa a ocupar o primeiro lugar na lista de prioridades da agenda econômica este ano. A avaliação da área econômica é que a privatização será peça importante no quebra-cabeça do ajuste fiscal de 2018. O desafio, porém, será enfrentar os partidos de oposição, a bancada mineira e os deputados do Nordeste, todos contra o projeto.

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