MPF cobra aplicação de R$ 56 milhões em obras nos presídios

O Ministério Público Federal quer um cronograma da aplicação de R$ 44 milhões do Ministério da Justiça que foram destinados ao Estado do Piauí. Os recursos tinham como finalidade melhoria na estruturação dos presídios do estado. E ainda foram firmados doze convênios com o Departamento Penitenciário para reforma e melhoria no sistema prisional.
Segundo um levantamento do MPF, o sistema penitenciário do Piauí precisa de mais duas mil vagas.
Atualmente, são cerca de quatro mil presos nos presídios piauienses. O procurador Kelston Lages quer saber o que foram feitos com os recursos do Ministério da Justiça que vierampara o Piauí.

De acordo com o procurador, o dinheiro é destinado exclusivamente para o sistema penitenciário. E ele quer acompanhar o cronograma do plano de aplicação dos recursos. Kelston Lages frisou que os maiores presídios são a Casa de Custódia e a Major César Oliveira, mas lembrou ainda da penitenciária de Esperantina que foi parcialmente destruída em uma rebelião.
Ainda foi lembrado que o Estado decretou situação de emergência no sistema prisional para poder ampliar e reformar as unidades com recursos federais. Por conta desse decreto, foram repassados R$ 12 milhões, em doze convênios com o Piauí, independente dos R$ 44 milhões para reformar e ampliar as estruturas.

O presídio de Esperantina continua sem funcionar. O secretário estadual de Justiça, Daniel Oliveira, disse que existe dois adversários para dar andamento no plano de modernização do sistema no estado: as facções criminosas e um grupo de servidores, que, segundo ele, tentam desestabilizar os presídios e prejudicar o serviço penitenciário.

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