Policiais civis e militares param sistema de Segurança do Estado
Os policiais civis, militares e bombeiros paralisaram as atividades e fizeram manifestação em frente ao Palácio de Karnak. Os agentes suspenderam as investigações e não registram boletins de ocorrência. Os delegados também estão em greve por tempo indeterminado.
Os agentes, escrivães e peritos da Polícia Civil paralisaram para tentar pressionar o governo do Estado a cumprir um acordo firmado em 2015.
“O governo está descumprindo um acordo judicial em que se comprometeu encaminhar um reajuste salarial referente aos anos de 2016-2017-2018. O Sinpolpi entrou com a ação de execução nesse processo, tendo como relator o desembargador Raimundo Nonato da Costa Alencar. Mas, lamentavelmente, não chegamos a nenhum acordo”, comentou o presidente do Sindicato dos Policiais Civis (Sinpolpi), Constantino Júnior.
Ele disse que 30% da categoria segue trabalhando. Mas todas as delegacias da capital e do interior confirmaram adesão ao movimento e só atuarão em casos de homicídios, estupros e crimes contra idosos e crianças. O Sinpolpi diz que muitas delegacias estão em condições insalubres e com efetivo policial insuficiente.
Constantino afirma que o governo não mostra nenhum interesse em negociar com a categoria. “Em razão disso, decidimos pela paralisação. O governo vem desrespeitando a categoria. Faltou, inclusive, as duas audiências públicas realizadas na Assembleia Legislativa”, destacou.
Os policiais ainda reclamavam a proposta do Governo de extinção do cargo de escrivão de polícia para transformá-lo em agente. “O governo foi muito irresponsável, porque não discutiu essa mudança conosco. Não temos um juízo de valor se isso é bom ou ruim. Mais uma vez, o governo se mostrou arrogante, prepotente ao encaminhar um projeto desse”, criticou a direção do Sinpolpi.
Os policiais civis e militares falaram em crise no sistema de segurança pública, dizendo que há falhas no sistema e a desvalorização dos profissionais. Eles denunciam precariedade em todos os sentidos.
“A segurança pública do Piauí é recordista. Recordista em assaltos, em mortes de piauienses, em morte de policiais militares e de gastos impróprios. Os carros da Polícia Militar parecem lixo. É vergonhoso e são todas locadas. A verdade é que não se faz segurança pública sem os policiais. O principal capital é o seu profissional”, destacou o presidente da Associação dos Oficiais Militares do Piauí (Amepi), major Diego Melo.
“Trabalhamos incansavelmente, em condições ruins, para a segurança do Estado. Por que não discutimos isso?”, questionou o capitão Anderson, presidente da Associação dos Bombeiros do Piauí.
A presidente do Sindicato dos Delegados de Polícia do Piauí (Sindepol), Andrea Magalhães, falou em descaso com a categoria. “O Governador cortou, este mês, duas horas extras de todos os policiais. Ele está nos devendo, porque trabalhamos sem receber. Estamos fazendo um movimento de conscientização da população de como o governador está deixando a segurança. Nenhum policial da base trabalhadora está satisfeito”, reclamou.
Os agentes, escrivães e peritos da Polícia Civil paralisaram para tentar pressionar o governo do Estado a cumprir um acordo firmado em 2015.
“O governo está descumprindo um acordo judicial em que se comprometeu encaminhar um reajuste salarial referente aos anos de 2016-2017-2018. O Sinpolpi entrou com a ação de execução nesse processo, tendo como relator o desembargador Raimundo Nonato da Costa Alencar. Mas, lamentavelmente, não chegamos a nenhum acordo”, comentou o presidente do Sindicato dos Policiais Civis (Sinpolpi), Constantino Júnior.
Ele disse que 30% da categoria segue trabalhando. Mas todas as delegacias da capital e do interior confirmaram adesão ao movimento e só atuarão em casos de homicídios, estupros e crimes contra idosos e crianças. O Sinpolpi diz que muitas delegacias estão em condições insalubres e com efetivo policial insuficiente.
Constantino afirma que o governo não mostra nenhum interesse em negociar com a categoria. “Em razão disso, decidimos pela paralisação. O governo vem desrespeitando a categoria. Faltou, inclusive, as duas audiências públicas realizadas na Assembleia Legislativa”, destacou.
Os policiais ainda reclamavam a proposta do Governo de extinção do cargo de escrivão de polícia para transformá-lo em agente. “O governo foi muito irresponsável, porque não discutiu essa mudança conosco. Não temos um juízo de valor se isso é bom ou ruim. Mais uma vez, o governo se mostrou arrogante, prepotente ao encaminhar um projeto desse”, criticou a direção do Sinpolpi.
Os policiais civis e militares falaram em crise no sistema de segurança pública, dizendo que há falhas no sistema e a desvalorização dos profissionais. Eles denunciam precariedade em todos os sentidos.
“A segurança pública do Piauí é recordista. Recordista em assaltos, em mortes de piauienses, em morte de policiais militares e de gastos impróprios. Os carros da Polícia Militar parecem lixo. É vergonhoso e são todas locadas. A verdade é que não se faz segurança pública sem os policiais. O principal capital é o seu profissional”, destacou o presidente da Associação dos Oficiais Militares do Piauí (Amepi), major Diego Melo.
“Trabalhamos incansavelmente, em condições ruins, para a segurança do Estado. Por que não discutimos isso?”, questionou o capitão Anderson, presidente da Associação dos Bombeiros do Piauí.
A presidente do Sindicato dos Delegados de Polícia do Piauí (Sindepol), Andrea Magalhães, falou em descaso com a categoria. “O Governador cortou, este mês, duas horas extras de todos os policiais. Ele está nos devendo, porque trabalhamos sem receber. Estamos fazendo um movimento de conscientização da população de como o governador está deixando a segurança. Nenhum policial da base trabalhadora está satisfeito”, reclamou.
Policiais fazem manifestação no Palácio de Karnak |
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