Prefeitos promovem cortes de salários com argumento de cumprir a lei
Neidinha Lima baixou o próprio salário |
A saída encontrada foi cortar salários, gratificações, horas extras, e novas obras nos municípios. Além disso, os prefeitos estão alegando que os cortes são para cumprir as determinações exigidas pela Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF). Em Guadalupe, a prefeita Neidinha Lima (PSD) baixou um decreto reduzindo em 20% os salários de todos os funcionários, inclusive o seu. A medida foi justificada pela crise econômica e falta de recursos ainda no mês de agosto.
O prefeito de Padre Marcos, José Valdinar da Silva, publicou decreto de nº 35/2017, onde suspende a inclusão de acréscimo de salário, gratificações, quin-quênios, decênios, mudança de classe, carga horária ou outros acréscimos que alterem as folhas salariais e encargos sociais na folha de pagamento do município, em todas as secretarias e órgãos da administração pública.
“A cada mês, os recursos repassados e arrecadados diminuem, dificultando satisfazer as obrigações da administração que estão em vias de atrasos os salários e outras obrigações. É melhor suspender alterações nas folhas salariais, do que atrasar os salários”, disse o prefeito argumentando que a crise econômica não permite que sejam feitas quaisquer alterações na folha.
Segundo as orientações da APPM, os cortes e as proibições devem durar enquanto as finanças municipais estiveram debilitadas. O outro motivo seriam a reorganização das administrações, e as despesas com pessoal fiquem dentro dos limites estabelecidos pela LRF.
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