Chesf entra na fila para privatização pelo governo federal
De acordo com matéria publicada no Estado de S. Paulo, o ponto mais
nevrálgico da proposta é que a holding poderá escolher quais usinas
poderão ser vendidas ou, quem sabe, quais de suas controladas poderão
ser entregues à iniciativa privada, a exemplo de Furnas, Eletronorte,
Eletrosul e Chesf (Companhia Hidro Elétrica do São Francisco). O texto
diz ainda que se a privatização abranger usinas hidrelétricas
localizadas na Bacia do rio São Francisco, a União deverá destinar parte
do valor a projetos de revitalização da bacia. A Chesf possui 12
hidrelétricas, sendo oito no rio São Francisco.
Se, eventualmente, a Eletrobras optar pela privatização, o documento recomenda que o valor restante do benefício econômico associado às privatizações de geração fique com a União, com destinação maior dos recursos para a conta de energia, o que permitiria um “alívio” maior nos custos repassados ao consumidor a depender do horário. "Se isso acontecer, sem dúvida, a qualidade da energia vai cair e o preço deve aumentar", analisou o especialista no setor elétrico, José Antônio Feijó.
O presidente da Chesf, Sinval Zaidan Gama, descartou que esse teoria fosse aplicada à Chesf. "O Governo vem trabalhando para sanear, acabar com a judicialização e investir. Foi para isso que fui chamado", explicou, frisando que o Ministério quer propor um modelo setorial para minimizar os impactos MP 579/2012.
As propostas assustam o Sindicato dos Urbanitários. "Temos receio de privatização", disse o presidente José Gomes Barbosa. Ele teme que as decisões respinguem nos trabalhadores, com enxugamentos de quadro. "Temos o exemplo da Celpe. Depois que foi privatizada passou de seis mil funcionários para 2,3 mil", lamentou.
A Companhia Hidrelétrica do São Francisco (Chesf) está relacionada dentre as empresas que serão privatizadas pelo governo federal. O deputado Júlio César (PSD) demonstrou preocupação com isso. A decisão levou em conta desempenho negativo da empresa. Atualmente, a Chesf, responsável por 13 geradoras de energia, voltou a dar lucro, o que mostra a viabilidade financeira da empresa.
Se, eventualmente, a Eletrobras optar pela privatização, o documento recomenda que o valor restante do benefício econômico associado às privatizações de geração fique com a União, com destinação maior dos recursos para a conta de energia, o que permitiria um “alívio” maior nos custos repassados ao consumidor a depender do horário. "Se isso acontecer, sem dúvida, a qualidade da energia vai cair e o preço deve aumentar", analisou o especialista no setor elétrico, José Antônio Feijó.
O presidente da Chesf, Sinval Zaidan Gama, descartou que esse teoria fosse aplicada à Chesf. "O Governo vem trabalhando para sanear, acabar com a judicialização e investir. Foi para isso que fui chamado", explicou, frisando que o Ministério quer propor um modelo setorial para minimizar os impactos MP 579/2012.
As propostas assustam o Sindicato dos Urbanitários. "Temos receio de privatização", disse o presidente José Gomes Barbosa. Ele teme que as decisões respinguem nos trabalhadores, com enxugamentos de quadro. "Temos o exemplo da Celpe. Depois que foi privatizada passou de seis mil funcionários para 2,3 mil", lamentou.
Chesf corre o risco de privatização |
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